Muitos clientes da consultoria acabam gastando grande parte do faturamento com folha de pagamento, desta maneira o lucro líquido fica cada vez menos sustentável. Toda empresa precisa ter dinheiro para pagar seus custos, fazer investimentos e pagar os acionistas. Mas quanto menor a margem de lucro, mais difícil vai ser para ela se manter no longo prazo.
Um dos gra
ndes custos de qualquer empresa é a folha de pagamento. Em alguns clientes da consultoria, a folha de pagamento representa de 30% a 40% do custo total do negócio. Quanto maior o custo de operação, menor a margem de lucro.
Fica a dúvida, como é que faz para reduzir isso?
As grandes empresas tem o mesmo problema que você pequeno varejista. Existe uma pressão enorme para que a empresa seja cada vez mais eficiente e desta maneira consiga manter a sustentabilidade no longo prazo.
Em artigos anteriores do blog já falamos que a grande tendência que o Burger King, Mc Donald's, Decathlon estão seguindo para se manterem relevantes é o auto atendimento. Isso significa que o varejista precisa de menos colaboradores para atender o cliente, desta maneira reduzindo seus custos e maximizando os lucros.
No artigo abaixo falamos sobre este conceito que está dominando o varejo internacional. Há muito tempo marcas como Zara e Renner já aplicam este conceito para se tornarem mais eficientes. Segue o artigo: https://www.motivatrainer.com.br/post/como-diminuir-os-custos-do-seu-varejo-e-aumentar-o-lucro
Agora que você já leu o artigo anterior e entendeu o conceito, eu quero colocar para você algumas maneiras praticas de implementar essa metodologia na sua loja.
Este conceito não funciona apenas para empresas GIGANTES, ele é aplicável a empresas de todos os tamanhos já que a necessidade de reduzir custos é uma realidade para o varejo como um todo.
Por mais que grandes marcas como Madero, Mc Donald's, Zara já estejam colocando essas práticas para rodar, você não precisa de um grande investimento para começar a utilizar essas ideias.
Vou dividir a implementação em três etapas e para cada etapa vou colocar uma ação para você começar a praticar a partir de hoje.
Quando o cliente entra na loja, o primeiro desafio é encontrar o que ele está precisando. Nesta primeira etapa existem duas possibilidades, ele pede ajuda de um vendedor caso não consiga localizar o que deseja ou sai da loja sem comprar nada.
Comprar não deve ser uma t
arefa estressante para o cliente, muito ao contrário, deve ser uma experiência muito prazerosa. Por conta disso existe uma preocupação enorme para garantir a experiência de compra.
O primeiro fator que dificulta a experiência de compra é a impossibilidade de encontrar o produto desejado. Lembre que VOCÊ conhece a SUA loja como a palma da SUA mão, mas o cliente é uma visita. Se ele não entender a lógica de organização, a compra vai virar uma experiência estressante para ele.
Vamos tomar como exemplo a varejista multinacional Zara, existe uma lógia de organização muito forte. Na entrada da loja fica o feminino, em uma sala separada o masculino e na outra sala o infantil. É muito fácil para quem entra encontrar o que está buscando.
Não quero entrar em detalhes sobre a lógica de disposição de produtos na loja, mas entenda que você pode organizar as seções por estampas, por tipo de material, por utilização, entre outros. Não existe apenas uma maneira de fazer, mas é necessário que as seções da sua loja sejam muito bem sinalizadas, para que o cliente imediatamente consiga saber onde está localizado o produto que ele busca.
Veja que ao organizar melhor a loja é possível dar mais liberdade do cliente escolher sem a interferência de um vendedor e ao mesmo tempo reduz a necessidade de ter um vendedor disponível integralmente para apontar a localização do produto desejado.
Esse é o primeiro recurso que pode ser utilizado para diminuir a necessidade de vendedores na loja.
A segunda etapa é conseguir localizar o preço do item em questão. Muitos varejistas utilizam uma etiqueta pequena, difícil de localizar e enxergar o que está escito na etiqueta. O cliente precisa saber o preço, o q
ue está sem preço não vende.
Tenha o hábito de conferir diariamente se todos os itens da loja estão com preço visível e com um tamanho que facilite a leitura. Já confrontei alguns clientes por conta de uma etiqueta pequena no produto e a resposta dele foi: desse jeito fica mais fácil pra gente, a nossa maquininha só coloca etiqueta deste tamanho.
Não é pra ser fácil pra você! É pra ser fácil para o cliente. Não tem discussão quanto a isso.
Se o cliente não encontrar o preço, advinha o que ele vai fazer? Vai embora sem levar nada ou vai pedir a ajuda de um vendedor. Para não precisar de tantos vendedores, basta deixar essa informação bem visível.
Ponto número três, o cliente
não compra quando não tem certeza se aquele produto vai atender as necessidades dele. O produto é feito para resolver um problema do cliente, se ele ficar na dúvida não vai levar. Simples assim.
Na Decathlon, todos os produtos possuem uma etiqueta com informações técnicas sobre aquele produto. Durabilidade, material de fabricação, tamanho, medidas e usabilidade são apenas alguns exemplos de informações que são necessárias para convencer o cliente a comprar.
Contornar as objeções do cliente e fornecer informações que auxiliem no processo de venda é uma etapa importante para assegurar a venda, ao mesmo tempo da mais autonomia no processo e di
minui a necessidade de vendedores na loja.
Estes são apenas alguns exemplos práticos que podem ser aplicados na loja de modo a diminuir a necessidade de vendedores e consequentemente diminuir o custo total. Auto atendimento não significa apenas a implementação de totem de auto atendimento ou self checkout.
Me conta se você j
á utiliza a prática de auto atendimento na sua loja.
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